
07 de junho de 2009 | 18h25
Em janeiro, ele foi beneficiado com o status de refugiado político concedido pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Com isto, deveria ganhar a liberdade e continuar morando no País. Insatisfeito com o ato do ministro, em fevereiro, o governo italiano entrou com mandado de segurança no STF para anular a decisão de Genro. Com isto, o italiano permanece preso esperando os ministros do Supremo decidirem se a corte pode anular o refúgio concedido pelo governo brasileiro.
Hoje, o presidente da OAB cobrou o julgamento imediato do processo, lembrando que o italiano encontra-se preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. "Não é boa a demora em qualquer processo. A morosidade é ruim, qualquer que seja o assunto. No entanto, quando se trata da soberania do Brasil e a ausência de liberdade, estando um cidadão preso, a morosidade se torna mais gravosa. O caso de Cesare Battisti deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal o mais rápido possível", afirmou Britto.
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