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Número de casos de linfoma no Brasil dobrou em 25 anos

Sintomas são aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e virilha, febre, coceira na pele e perda de peso

Por Silvia Amorim
Atualização:

De acordo com informações do médico Ricardo Bignio, do Hospital do Câncer, no site do Instituto Nacional de Câncer (Inca), linfomas são neoplasias malignas nos linfonodos (gânglios), órgãos importantes no combate a infecções. Existem mais de 20 tipos de linfomas. Nos últimos 25 anos, o número de casos no Brasil praticamente dobrou, especialmente em pessoas acima de 60 anos.

 

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As causas desse crescimento ainda são desconhecidas. Mas, segundo o médico, há alguns fatores conhecidos que aumentam o risco de câncer linfático. Pessoas com deficiência de imunidade, por exemplo, têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.

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Segundo informações do Inca, os linfomas também estão ligados à exposição a certos agentes químicos ou altas doses de radiação. Os sintomas da doença são: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso inexplicada. Conforme explica o médico, são necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado de linfoma.

 

Os linfomas são classificados em 4 estágios, de 1 a 4. No estágio 1, observa-se envolvimento de apenas um grupo de linfonodos. Já no estágio 4, há envolvimento disseminado dos linfonodos. Na maioria dos casos de linfoma, o tratamento é feito com quimioterapia ou radioterapia.

 

A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, sob várias formas de administração, conforme o tipo de linfoma. A radioterapia é usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas relacionados ao tumor, ou também para consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída em certas partes do organismo mais propensas à recaída.

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