
07 de dezembro de 2013 | 13h33
Na véspera da posse do presidente e dos novos dirigentes da sigla, que irão comandar o processo eleitoral em 2014, uma denúncia foi apresentada pelo deputado federal Marcus Pestana (PSDB/MG) que acusou o PT regional de "pagamento de contribuições partidárias" e até uma possível inclusão no pleito de "nomes de militantes já falecidos". Segundo o ex-ministro do governo Lula e atual deputado federal, Nilmário Miranda, as acusações do PSDB "não passam de um factóide".
"É um processo interno do PT que não interfere em nossa unidade. O PSDB diz que irá fazer quatro milhões de votos em Minas Gerais. Eu acho que só precisa agora combinar com o eleitorado", ironizou Nilmário. O vereador Arnaldo Godoy (PT/BH), que chegou a retirar seu nome depois de atritos internos, foi mais contundente com relação às denúncias de Pestana. "Eu pediria ao Pestana que, ao invés de interferir em assuntos que são pertinentes ao PT de Minas, se dedicasse à investigar o mensalão mineiro e trensalão de São Paulo".
O ex-secretário geral da presidência da República, Luis Dulci, que apresentou divergências com a ala comandada por Pimentel, não compareceu à cerimônia de posse do novo presidente do PT/MG. "O que acontece no partido faz parte de um processo democrático. O nome de Pimentel já está consolidado. E não tenha dúvida que o PT de Minas, junto com sua militância, estará unido para o pleito", disse Odair Cunha.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.