12 de maio de 2016 | 22h18
Poucas horas depois de tomar posse, o novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, defendeu a continuidade da Operação Lava Jato e classificou as investigações sobre o esquema de propina na Petrobrás como um "símbolo" do combate à corrupção no País.
"A Operação Lava Jato é hoje o símbolo do combate a corrupção. Temos não só que mantê-la, porque é uma belíssima operação, mas também melhorar a operação com mais celeridade e mais efetividade", disse.
Aliados da então presidente Dilma Rousseff tentaram passar a imagem de que, se assumisse a Presidência, o vice Michel Temer iria colocar em risco o avanço da operação, já que diversos nomes do seu partido, o PMDB, são alvos da investigação.
Filiado ao PSDB, Alexandre minimizou as críticas que sofreu de movimentos sociais durante a sua gestão à frente da secretaria de Segurança Pública do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. "O MTST tem todo o direito de se manifestar, mas, a partir do momento, seja MTST, ABS, ZYH, que esses movimentos deixam o livre direito de se manifestar para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, aí são atitudes criminosas que vão ser combatidas", afirmou.
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