
16 de julho de 2009 | 10h00
Segundo o relatório, ?ao permitir tais investimentos, os quais na maioria das vezes ocorriam com recursos não declarados às autoridades brasileiras, o Opportunity Fund possibilitava a lavagem dos recursos?. A PF apurou que o grupo de Dantas mantinha uma grande preocupação ?com a revelação dos nomes dos cotistas do fundo offshore?. Essa preocupação, afirma o relatório, teve início há cerca de oito anos, quando foram instauradas as primeiras apurações oficiais.
Com um dos alvos da Satiagraha, a PF recolheu um documento em que são relacionadas todas as tentativas de autoridades em obter informações acerca dos investidores do fundo. Trata-se de planilha minuciosa que registra iniciativas de deputados e de um senador, além de rastreamento de procuradores da República.
O criminalista Andrei Schmidt, que defende Dantas, afirmou que o fundo ?sempre operou dentro das regras impostas para todo o mercado?. O advogado disse que ?não medirá esforços? para demonstrar no novo inquérito da PF que ?o Opportunity Fund atua dentro da estrita legalidade?. ?Toda a atividade do Opportunity sempre foi fiscalizada por CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Banco Central e Receita, jamais houve qualquer confirmação, de parte destes órgãos, das práticas apontadas como ilícitas pela autoridade policial.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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