O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) ouvirá novamente de líderes partidários para renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O encontro está previsto para a tarde desta terça-feira, 9.
Aos líderes, Feliciano vai manter posicionamento de continuar no cargo e defender a tese segundo a qual a comissão pode trabalhar normalmente. A permanência do deputado é questionada por ativistas dos direitos humanos em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas.
Em razão dos protestos durante as últimas sessões da comissão, Feliciano anunciou na semana passada que as reuniões passariam a ser conduzidas a portas fechadas. Nesta terça, o deputado espera obter apoio público de pastores que participam de evento da Assembleia de Deus, em Brasília.
Nessa segunda-feira, 8, duas ministras manifestaram críticas a Feliciano e colocaram o Planalto no debate. A titular dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que as declarações do deptuado incitam "ódio". Já a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, assintou moção de repúdio contra a indicação do parlamentar para a comissão.