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Nova secretária de Agricultura de SP cobra crescimento sustentável

Em discurso de posse, Mônika Bergamaschi, primeira mulher a ocupar o cargo, critica morosidade da legislação ambiental e falta de infraestrutura para setor agrícola

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Por Redação
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A nova secretária de Agricultura de São Paulo, Mônika Bergamaschi, pregou em seu discurso de posse, nesta segunda-feira, 6, um crescimento sustentável do setor agrícola e cobrou a necessidade de "que (o crescimento) esteja amparado em gestão e tecnologia". Executiva egressa do setor privado e a primeira mulher a assumir o cargo em mais de 100 anos da secretaria, Mônika criticou a morosidade da legislação ambiental para garantir a segurança jurídica, numa clara referência às discussões para a aprovação do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.Ainda sobre o novo Código Florestal, Mônika afirmou que o agricultor quer estar legalizado em relação à questão ambiental para poder produzir. "O ruralista quer ser ambientalista, porque se não conservar os bens ambientais estará decretando o fim de sua atividade", concluiu.Mônika lembrou de outros entraves enfrentados pelo setor, como as barreiras externas e a falta de infraestrutura e ainda adotou um tom de corporativismo com os funcionários da Pasta, comparando-os a uma equipe de futebol. "Time bom é o que encanta, mexe com a torcida e que trabalha unido", afirmou.A secretária assume o cargo deixado por João de Almeida Sampaio em 19 de abril. À época, Sampaio afirmou que iria sair do governo para cuidar de projetos pessoais e que sua permanência seria de poucos meses.Alckmin. Na posse da nova secretária de Agricultura, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou como prioridade da recém-empossada a melhoria de renda do produtor rural paulista, especialmente o pequeno. "É preciso ampliar as ações de extensão rural, o crédito e a renda para o pequeno produtor", disse o governo, durante a posse de Mônika.

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O governador afirmou ainda que pretende anunciar em breve ações para ampliar as ações de extensão rural, com a contratação de técnicos que possam atender os produtores rurais do Estado. A contratação de profissionais foi cobrada pelo ex-secretário Antonio Julio Junqueira de Queiroz, substituído por Mônika, durante o seu discurso.

Alckmin afirmou que ainda não definiu como irá ampliar a ação técnica do Estado ao produtor rural, se por meio do governo paulista ou por parcerias com prefeituras. "Mas essa ação é necessária, porque hoje não tem amadorismo", explicou.

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