Entrevista: ‘Notícias sobre reformas foram distorcidas’

Coordenador de campanha de Marta Suplicy, José Yunes, fala sobre impacto de medidas do governo Temer sobre desempenho de peemedebista

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Por Pedro Venceslau
Atualização:

Como explica a queda de Marta Suplicy nas pesquisas? Uma parte da pesquisa, cerca de 30%, pode migrar. Esse eleitorado é que definirá o segundo turno. Talvez a queda se deva aos ataques de Fernando Haddad. O governo Michel Temer explicou que as notícias sobre as reformas foram distorcidas. Isso causou uma confusão na mente do eleitor. A reforma trabalhista não é nada daquilo que foi vinculado.

Jorge Yunes Foto: Jose Luis da Conceicao|Agencia Estado

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Mas esse discurso pegou? Infelizmente pegou. A campanha se nacionalizou. Isso foi ruim para Marta.

Por que a campanha de Marta mirou em Celso Russomanno? A disputa ferrenha deles é na mesma faixa, a periferia.

O que pretendem fazer para virar o jogo na reta final? Esclarecer as dúvidas que foram criadas na mente do eleitor e deixar claro que a eleição é municipal. Temos uma esperança enorme de estar no segundo turno. Nossos adversários são Haddad e Russomanno.

Teme uma onda de voto útil em Haddad? Se houver essa onda de voto útil será para Marta. O eleitorado rejeita o PT. 

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