No Rio, prefeito e dirigente disputam indicação no PMDB

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Por Roberta Pennafort e RIO
Atualização:

As eleições cariocas de 2016 serão realizadas sob o impacto dos Jogos Olímpicos. O PMDB do atual prefeito Eduardo Paes, no poder desde 2009, planeja tirar partido da competição, que acontecerá na cidade dois meses antes do pleito, e do volumoso conjunto de obras que a precede. O nome ainda será definido. Para Paes, o candidato peemedebista ideal é o discípulo Pedro Paulo, deputado federal. O presidente da sigla no Estado do Rio, deputado estadual eleito Jorge Picciani, quer que o candidato seja seu filho Leonardo Picciani, também deputado federal. Paes trata Pedro Paulo como o "primeiro-ministro" de sua gestão e considera que tê-lo na prefeitura seria mais benéfico para a tríade com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT). Já Leonardo Picciani argumenta que o partido "não tem dono". "A disputa é natural. O PMDB tem muitas lideranças e não existe um candidato natural. Claro que o prefeito sairá com alta aprovação. Quanto às Olimpíadas, não tenho dúvidas de que serão os melhores jogos da história e que vão impactar pelo legado para a cidade", disse Picciani. Outros seis partidos devem lançar candidatos: PT, PSOL, PSB, PR, PRB e PSDB. O único que já parece ter um consenso é o PSOL, com o deputado estadual Marcelo Freixo. No PR e no PRB as escolhas pendem para Clarissa Garotinho, segunda deputada federal mais votada, e para o senador Marcelo Crivella, derrotado por Pezão. No PT, citam-se os nomes do atual vice-prefeito, Adilson Pires, e do deputado federal Alessandro Molon. O deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha e o deputado federal Otávio Leite devem ser os tucanos a concorrer internamente à candidatura. No PSB, é forte o nome do senador eleito Romário.

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