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No Rio, Marina evitar comentar denúncias na Casa Civil

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Por Irany Tereza
Atualização:

Em campanha no Rio, onde concentrou atividades na Baixada Fluminense e em bairros da Zona Norte, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, preferiu não se estender nos comentários às denúncias de corrupção na Casa Civil. Indagada sobre as acusações contra o filho da ex-ministra Erenice Guerra, Israel Guerra, e seu sócio Vinícius Castro, ela direcionou suas declarações a uma crise institucional. Criticou também os longos mandatos causados pela reeleição, que propiciam um clima de "vale-tudo" nas campanhas eleitorais."Nada no Brasil é encarado institucionalmente. No meu governo, as instituições vão funcionar com neutralidade, observando o princípio da probidade, da legalidade e da impessoalidade. É por isso que eu sou contra a reeleição. Na reeleição, vale tudo para se eleger. Sou favorável ao mandato único", disse a candidata, depois de corpo a corpo pelas ruas de Nova Iguaçu.Na caminhada, Marina esteve acompanhada por correligionários, entre eles o candidato ao governo do Estado do Rio, Fernando Gabeira, que, mais tarde, participou também de atividades do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, na Barra da Tijuca.Marina iniciou sua agenda no Rio com quatro horas de atraso, devido a um problema no avião que a transportou. Ela evitou se prolongar na discussão das denúncias contra o filho da ex-ministra Erenice e outros casos que vêm ganhando destaque na mídia dizendo tratar-se agora de questão para o Ministério Público Federal."Essas denúncias todas, como o caso do Amapá, uma outra coisa lamentável, mostram porque esse segundo turno é importante. É importante para que o Brasil se comprometa com uma nova política, com projetos, com programas, e não com vale-tudo", resumiu. A candidata do PV destacou em sua campanha o resultado da pesquisa Ibope, encomendada pelo Estadão e pela TV Globo, que revelou que ela foi a única a crescer na intenção de votos: subiu três pontos, passando para 11%, enquanto Dilma Roussef, do PT, manteve os 51% e José Serra, do PSDB, caiu dois pontos porcentuais, para 25%.

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