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No Paraná, Assembleia põe PM na segurança e demite comissionados

'Estão revoltados porque se apoderaram da Casa. Eles mandavam aqui, tinham mais poder que muitos deputados', disse o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB)

Por Evandro Fadel
Atualização:

CURITIBA - A Polícia Militar do Paraná assumiu nesta quarta-feira, 2, com cerca de 150 homens, a segurança pessoal na Assembleia Legislativa, a pedido do novo presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), e com autorização do governador Beto Richa (PSDB).

 

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Aproximadamente 300 funcionários comissionados da Assembleia, dos quais cerca de 50 eram integrantes da chamada Polícia Legislativa, tinham sido exonerados pelo ex-presidente da Casa Nelson Justus (DEM), na segunda-feira. Rossoni avisou que eles não seriam recontratados, o que gerou protestos do presidente do Sindicato dos Servidores do Legislativo, Edenilson Carlos Ferry, que era um dos seguranças da Assembleia, contratado há 31 anos em comissão. "Estão revoltados porque se apoderaram da Casa. Eles mandavam aqui, tinham mais poder que muitos deputados", afirmou Rossoni.

 

Segundo ele, um dos objetivos é reduzir os gastos. A expectativa é que apenas 30% dos 300 funcionários comissionados sejam recontratados. "Vou procurar motivar os efetivos para que participem do trabalho da Casa com motivação, porque não é justo um efetivo ganhar R$ 1,5 mil e trabalhar do lado de outro que ganha R$ 10 mil ou R$ 12 mil e trabalha menos", argumentou o presidente da Assembleia.

 

Rossoni também anunciou que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) será contratada para analisar a legalidade do vínculo empregatício tanto de ativos quanto aposentados. "É hora de mudança, de sangue novo, hora de oxigenar e dar vida nova à Assembleia Legislativa", afirmou ele.

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