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No Mercosul, Brasil quer decidir tarifa e incluir Venezuela

País assumiu a presidência temporário do bloco econômico; chanceler fala sobre prioridades brasileiras

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Por Reuters
Atualização:

As prioridades do Brasil na presidência temporária do Mercosul serão eliminar a dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC), apoiar as pequenas e médias empresas e concluir a adesão da Venezuela ao bloco, disse o chanceler brasileiro nesta segunda-feira, 18.   Em discurso no parlamento do Mercosul nesta segunda, Celso Amorim destacou como tarefa prioritária eliminar a dupla cobrança da TEC - imposto para produtos de fora do Mercosul, entre os países do bloco. O Brasil assumiu a presidência rotativa do bloco comercial em 1º de julho.   "O Brasil está firmemente empenhado em que o Mercosul dê esse passo no corrente semestre", disse Amorim, que vê na solução do problema passo fundamental para consolidar a união aduaneira. "A eliminação da dupla cobrança de tarifas de importação entre os países do Mercosul representará um avanço excepcional para a consolidação interna do bloco", frisou Amorim.   Outra meta da presidência brasileira, segundo o chanceler, será avançar na construção do Fundo de Apoio a Pequenas e Médias Empresas para contribuir na redução das assimetrias. O objetivo é facilitar a obtenção de crédito pelos pequenos empreendedores e integrar os organismos de cada país que fomentam as pequenas e médias empresas.   "Com esses mecanismos, muitos dos pequenos e médios empreendedores de nossa região, especialmente aqueles instalados nos países menores, passarão a exportar para o mercado regional", disse Amorim.   A terceira intenção brasileira é concluir a adesão da Venezuela ao Mercosul, pendente pela falta de aprovação dos parlamentos do Brasil e do Paraguai. Amorim defende a presença venezuelana para uma integração sul-americana. "Um Mercosul que se estenda do Caribe à Terra do Fogo... terá grande peso nas relações internacionais", ressaltou.

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