Para o cidadão comum, que anseia por um Brasil mais justo e por políticos dignos dessa função, uma coisa é sustentar uma opinião nas ações da Operação Lava Jato e nas decisões do juiz Sérgio Moro; outra é respaldar a cartada de um deputado que faz de tudo para não perder o cargo – e, talvez, a própria liberdade.
Num domingo de calor, a disputa pelas ruas começa morna para a oposição, mas sem tantos motivos para refresco do governo – o mérito de ser justo ou não o impeachment não se resume a pessoas nas ruas, mas a decisões das instituições. Os adversários de Dilma tentarão esticar o jogo ao máximo. A presidente quer resolver a fatura logo. No meio desse cabo de guerra, por ora, ainda há o peso de Cunha.