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Nizan troca PSDB pelo PT com a tarefa de tirar Bittar dos 3%

Por Agencia Estado
Atualização:

Mentor das duas campanhas vitoriosas de Fernando Henrique Cardoso e da de José Serra, derrotado pelo presidente Lula, à Presidência, o publicitário Nizan Guanes foi apresentado hoje pelo deputado Jorge Bittar como a prova de que o PT não pretende desistir de sua candidatura à Prefeitura do Rio. Segundo o candidato, a contratação do publicitário foi iniciativa da direção nacional do partido. Com apenas três pontos na última pesquisa do Ibope, Bittar amarga o quinto lugar na disputa que é liderada com folga pelo prefeito Cesar Maia (PFL), candidato à reeleição. O publicitário aposta no horário gratuito de rádio e TV. Ele disse acreditar que Bittar alcance 13% da preferência do eleitorado nos primeiros dias do horário gratuito, quando a maioria dos eleitores se decide, e define como desafio partir desse patamar. ?Não pode dar uma de Tevez (atacante da seleção argentina) e decretar resultado aos 43 do segundo tempo. Estamos falando de um jogo que ainda vai começar. Eu não sou nenhum Adriano, mas não vou ser pautado por um Tevez?, disse, recorrendo a uma imagem do futebol para referir-se à liderança de Cesar Maia. Nizan confessou certa timidez em aceitar o convite do PT depois de ter liderado campanhas tucanas e contou que foi apresentado a Bittar por um amigo comum. ?Tivemos uma empatia muito grande. É claro que é uma eleição desafiadora, mas eu gosto disso?, justificou Nizan, que elogiou o partido. ?Com a chegada do Duda Mendonça, o PT deu um salto na sua comunicação. Isso é importante para que as idéias sejam ditas sem preconceito e com clareza?. Ele afirmou que dedica-se somente à campanha de Bittar este ano, mas não quis revelar o custo dos seus serviços, incluído nos R$ 7,5 milhões que o PT no Rio pretende gastar na campanha. Improcedente O Ministério Público do Estado do Rio considerou improcedente o pedido de impugnação da candidatura do senador Marcelo Crivella (PL) à preferitura da capital. Em parecer encaminhado à Justiça Eleitoral, a promotora eleitoral Izabella Figueira diz que a denúncia de omissão de bens na declaração de patrimônio do candidato necessita de investigação aprofundada. No entanto, ela ressalta ser inquestionável os fortes indícios de o candidato ter praticado crime de falsidade ideológica.

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