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´Ninguém quer mais voltar à era FHC´, diz Berzoini

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, disse, nesta sexta-feira, em Aracaju, que no governo Fernando Henrique Cardoso existia um "engavetador geral da República", que bloqueava todas as investigações sobre as irregularidades que surgiam. Ele disse isso ao se referir, mais uma vez, ao ex-presidente, que numa entrevista concedida à revista IstoÉ, criticou o partido e o governo. "Devemos processá-lo por injúria e difamação", disse Berzoini. Ele ressaltou que quem mais se prejudica ao criticar o PT é o próprio ex-presidente Fernando Henrique. "Cada vez que ele aparece, o seu nome cai no conceito da população. Ninguém quer mais voltar à era FHC", afirmou. Berzoini disse que os brasileiros não querem mais passar por maus momentos, a exemplo de 1995 a 2002, quando a taxa de desemprego no País cresceu em 40%. "Os dados são do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], não são nossos não", disse o petista ao comparar com o período de 2003 a 2005 quando este índice caiu em 15%. A expectativa para esse ano é que sejam gerados mais empregos. "O governo passado só fez aumentar o desemprego", alfinetou. Com as eleições, Ricardo Berzoini acredita que haverá uma disputa entre os projetos do PSDB e do PT. Apesar do PSDB e o PT estarem em pólos opostos, principalmente com as críticas de Fernando Henrique, Ricardo Berzoini disse que a executiva nacional do partido não vai interferir nas alianças que ocorram nos outros estados. É que em Sergipe, o PT e o PSDB poderão ser coligados e os entendimentos estão ocorrendo entre o prefeito de Aracaju, Marcelo Deda, PT, e o ex-governador Albano Franco, PSDB. "Não vamos interferir, cada região é que deve fazer sua própria avaliação. Esperamos é que o PT tenha um bom desempenho em todo País", disse Ricardo Berzoini. O presidente nacional do PT esteve em Aracaju para participar da inauguração da nova sede do partido e também de um jantar de adesão para ajudar a sanear as dívidas, estimadas hoje em R$ 50 milhões. O preço, por pessoa, no jantar do PT variou entre R$ 100 a R$ 300.

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