25 de abril de 2014 | 20h36
São Paulo - Após a divulgação de relatório da Polícia Federal que apontou que o ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, teria indicado um executivo para laboratório do doleiro Alberto Youssef, o presidente estadual do PT Emídio de Souza disse que "nem se cogita a hipótese" de o ex-ministro não ser o candidato do partido ao governo paulista.
"Talvez a oposição queira isso", ironizou. "Nós aqui reconfirmamos a pré-candidatura unificada de Alexandre Padilha", disse o presidente estadual.Padilha complementou que as acusações "mentirosas" não o abalaram. "Se alguém pensa que tenho medo de cara feia, de injúria, vai passar a me conhecer", disse.
O ex-ministro reforçou ainda que continuará a percorrer o Estado com a Caravana Horizonte Paulista para fazer o debate sobre os problemas de São Paulo "com respeito". Nesta sexta, Padilha cancelou parte de sua agenda política prevista na região de Marília, no interior do Estado e foi para a capital, onde realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre as suspeitas da PF.
Racionamento. Ele voltou a criticar a postura do governo paulista na crise do abastecimento de água. "O governo do Estado já faz racionamento. Faltou planejamento, vontade e energia para fazer as obras com as quais o próprio governador Alckmin já havia se comprometido", disse Padilha.
O ex-ministro disse que passou recentemente por Guarulhos e Campinas, municípios paulistas que, segundo ele,já passam por racionamento. "Tem faltado transparência para falar dos cortes que já acontecem".
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