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Naufrágio no Pantanal tem 8 desaparecidos e resgate complicado

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Por Redação
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Um corpo foi resgatado nesta segunda-feira e oito pessoas seguem desaparecidas um dia após o naufrágio de um barco no Pantanal, no Mato Grosso. O resgate está prejudicado pela falta de visibilidade e pela forte correnteza do rio Cuiabá, segundo o Corpo de Bombeiros. Equipes de busca tentam arrastar o barco para melhorar o trabalho de resgate. A embarcação está a uma profundidade de cinco a sete metros. "Estamos colocando uma grua com auxílio de um engenheiro naval da Marinha para fazer a remoção da embarcação para um local de melhor acesso", disse à Reuters o comandante do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso, coronel Arilton Azevedo Ferreira. O naufrágio aconteceu no domingo numa área do rio Cuiabá, a 80 quilômetros pelo rio do distrito de Porto Cercado (a 144 quilômetros de Cuiabá), uma estância turística. O barco levava 22 pessoas, sendo 12 turistas e 10 tripulantes. Do total, 13 foram resgatadas com vida e oito continuam desaparecidas após ser recolhido o corpo do empresário de Cuiabá Luiz Sérgio Scaderlai, de 49 anos. Ele foi localizado a 10 quilômetros do local do acidente. As buscas foram encerradas no início da noite da segunda-feira e serão retomadas na manhã de terça. O coronel disse que o trabalho no local "vai continuar até que se encontre a última pessoa desaparecida". Para facilitar o resgate, novos mergulhadores foram incorporados à equipe, além do engenheiro naval e dois técnicos de uma empresa especializada em resgate náutico de Corumbá (MS). Ao todo, 49 mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha estão no local do naufrágio, apoiados por embarcações e dois helicópteros. O diretor da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), José Humberto, disse que o mau tempo pode prejudicar as buscas, além da correnteza do rio. "As buscas são prejudicadas por causa do rio. O lugar é fundo e tem muita corredeira", afirmou. "Como o tempo está fechado, não tem como o helicóptero levantar vôo. O tempo está fechado e com relâmpagos." Ele e outros diretores da associação estão em Porto Cercado. Os turistas que estavam no barco típico para passeio no Pantanal, equipado com camarotes, era de sócios da associação. (Por Jonas da Silva)

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