
30 de junho de 2009 | 18h11
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que o senador José Sarney (PMDB-AP) já não preside mais de fato o Senado, depois da crise que se instalou na Casa e da posição dos partidos pedindo o afastamento do peemedebista. "A grande tragédia do dia de hoje é que não temos mais presidente no Senado", disse Guerra.
Veja também:
Ouça o discurso de Simon pedindo afastamento de Sarney
ESPECIAL MULTIMÍDIA: Entenda os atos secretos e confira as análises
Confira a lista dos 663 atos secretos do Senado
Leia a íntegra da defesa do presidente do Senado
O ESTADO DE S. PAULO: Senado acumula mais de 300 atos secretos
O ESTADO DE S. PAULO: Neto de Sarney agencia crédito no Senado
PSOL protocola representação contra Sarney e Renan
No Twitter, Agripino se antecipa e recomenda licença
No plenário, o presidente tucano relatou que procurou Sarney lhe propondo que formasse uma comissão para, ao longo dos próximos dois meses, tomasse medidas para recuperar o Senado. A comissão teria autoridade para tomar as medidas que fossem necessárias. "Seria uma transição desse momento para um momento novo. Fora disso, é o imprescindível o que vai acontecer", argumentou Guerra. "Já se estabeleceu de fato que o presidente Sarney não preside o Senado nesse momento", reafirmou o presidente tucano.
O discurso de Guerra provocou mais discussão no plenário. O primeiro vice-presidente, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que preside a sessão, protestou. Ele disse ter condições para colaborar com as mudanças que precisam ser feitas na Casa. "Não gostaria de ser diminuído", disse.
Encontrou algum erro? Entre em contato