
17 de maio de 2017 | 20h13
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou mais cedo a sessão plenária desta quarta-feira, 17, após a divulgação de notícias, do jornal O Globo, de que o empresário Joesly Batista, dono da JBS, gravou o presidente Michel Temer dando aval para “compra de silêncio” do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao deixar a Câmara às pressas, Maia afirmou que não havia mais clima para trabalhar e disse que só se pronunciaria após ver o teor da denúncia.
“Não tem mais clima para trabalhar. Só isso”, afirmou Maia, ao deixar o plenário. Na saída, o presidente da Câmara bateu boca com o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). Molon pediu a Maia que deixasse a sessão de debates aberta, para que a oposição pudesse se manifestar contra o presidente Temer, pedido negado por Maia. “Tem que ver primeiro o que é”, afirmou Maia quando entrava no carro oficial. Ele negou que estivesse indo ao Palácio do Planalto.
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