Não somos aliados, somos governo, afirma Temer

Vice-presidente minimizou mobilização do PMDB para lançar Eduardo Cunha à presidência da Câmara e lembrou que sigla sempre garantiu 'governabilidade absoluta'

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Por Rafael Moraes Moura
Atualização:

Vice-presidente reeleito confirmou que legenda manterá apoio ao governo petista. Foto: Divulgação

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No mesmo dia em que o governador do Ceará, Cid Gomes, apresentou à presidente Dilma Rousseff a proposta de uma frente de esquerda para "atenuar as chantagens, as ameaças e as pressões", o vice-presidente Michel Temer disse nesta terça-feira que o PMDB garantiu "governabilidade absoluta" para presidente e seguirá dando força ao trabalho da petista.

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"Não somos aliados como o governador Cid. Somos governo. O governo elegeu o presidente e o vice-presidente. Nós somos governo", rebateu Temer, após reunião com deputados eleitos no gabinete da vice-presidência. "O PMDB deu a governabilidade absoluta à presidente Dilma, como deu no passado a vários outros governos. Nós não tivemos uma falha sequer com o governo da presidente Dilma. Não há nenhum projeto governamental que não tenha sido aprovado pela força política do PMDB. O PMDB continuará dando essa força."

Na avaliação do vice-presidente, a unidade do partido está sendo construída "aos poucos". Temer recebe ainda nesta terça no Palácio do Jaburu governadores atuais e eleitos do partido, além de senadores e deputados eleitos, para um jantar de "confraternização".

Temer considerou "natural" a mobilização da bancada do PMDB e de outros partidos pela candidatura do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Presidência da Câmara. "Isso é natural no Parlamento. Eu fui três vezes presidente da Câmara dos Deputados, forma-se bloco de um lado, de outro, num sistema em que hoje há 28 partidos representados na Câmara, é natural que se formem blocos", comentou.

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