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Não se pode julgar Argello antes de sua posse, diz Quintanilha

Presidente do Conselho de Ética critica também iniciativa de parlamentares de hostilizar Renan Calheiros, caso ele venha presidir a sessão para votação da LDO

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Por Redação
Atualização:

O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) disse nesta sexta-feira, 6, que não cabe ao colegiado emitir um "juízo de valor" sobre o primeiro suplente de Roriz, Gim Argello (PTB), antes dele tomar posse e criticou a iniciativa de parlamentares, sobretudo os deputados, de hostilizar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), caso ele venha presidir a sessão para votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Quintanilha argumentou que não se pode fazer um prejulgamento de Renan e que por hora ele é um senador eleito e está no exercício do mandato. Quanto ao suplente de Roriz, Quintanilha reiterou que não tem segurança de responder sobre a questão, mas disse acreditar que o conselho só poderia agir se Argello já tivesse tomado posse. Argello é investigado pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, grilagem, sonegação de impostos e improbidade administrativa. Em entrevista coletiva nesta sexta, Quintanilha também disse que o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, está preocupado com as dificuldades que o Senado tem atravessado e do clima de tensão existente na Casa, por conta das denúncias envolvendo senadores. Ibama Quintanilha disse que foi nesta sexta ao Planalto discutir com Mares Guia problemas relacionados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) no seu Estado e a Medida Provisória que divide o instituto. "Fui tratar de outro tema. Durante a conversa o ministro falou das dificuldades no Senado, do clima de tensão e disse que tem acompanhado o momento de dificuldades que o Senado está vivendo", relatou Quintanilha.

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