
25 de junho de 2009 | 17h35
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou nesta quinta-feira, 25, em seu discurso na tribuna, que não pretende ser presidente do Senado. Ele fez a afirmação em resposta às intervenções de dois senadores que o interromperam - Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e Eduardo Suplicy (PT-SP). Mesquita havia dito que poderia ser interpretado como golpe o apelo feito por Simon para que o senador José Sarney se afaste da presidência da Casa. E Suplicy afirmara que Simon está em condições de ser presidente do Senado. "Vou deixar claro que não me passa pela cabeça ser presidente", reagiu Simon.
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Em seu discurso, Simon havia dito que Sarney deveria se afastar da presidência "para o bem dele, da família dele, da sua história e deste Senado". Simon lembrou ter defendido a ideia antes. "Há um mês eu disse que é melhor o presidente sair do que ser obrigado a sair. Hoje eu repito: é bom que o presidente Sarney largue a presidência do Senado antes que a situação fique totalmente insustentável", argumentou.
Enquanto Simon discursava, o presidente do Senado dirigiu-se ao sentido oposto ao do Senado, para ir a uma consulta a seu oftalmologista no Centro Brasileiro de Visão (CBV). Sarney não tem agenda nesta quinta no Senado.
(Com Eugênia Lopes, de O Estado de S.Paulo)
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