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'Não haverá surpresas', diz ministro da Agricultura sobre Código Florestal

Segundo Mendes Ribeiro, palavra final sobre o texto será da Casa Civil e da AGU

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), disse nesta quarta-feira, 17, que "não haverá surpresas com os vetos" que serão feitos pelo governo ao texto do Código Florestal que foi aprovado no final do mês passado pelo Congresso Nacional. Ele afirmou que participou dos debates junto de outros ministros, mas "os derradeiros posicionamentos" serão da Casa Civil e da Advocacia-Geral da União (AGU).

 

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Mendes afirmou que só vai comentar os vetos nesta quinta-feira, 18, após a publicação do novo texto, que será analisado em uma reunião com diversos departamentos do Ministério da Agricultura.

 

Na opinião do ministro, o importante é que houve avanços após dois anos de debates e que agora os produtores rurais terão segurança jurídica. "Teremos um novo Código Florestal. Os Estados terão liberdade para legislar sobre o assunto, o que também permitirá uma flexibilização do processo", diz ele.

 

SPA. Em relação às mudanças na Secretaria de Política Agrícola (SPA), com a saída de Caio Rocha, que nesta quarta tomou posse na Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo, o ministro afirmou que ainda não há definição sobre substituto. Ele disse que o técnico Edilson Guimarães continua como secretário interino da SPA. "Posso até modificar, mas hoje não penso em fazê-lo", diz o ministro.

 

Em relação aos comentários de que a SPA seria ocupada por um nome indicado pela bancada parlamentar de Mato Grosso, Mendes Ribeiro afirmou que tomou conhecimento pelos jornais. "Eu acredito em tudo que leio, mas não levei adiante o fato", diz o ministro, ao levantar a possibilidade de que tenha ocorrido um problema de comunicação com o deputado federal Homero Pereira (PSD-MT).

 

Vale lembrar que nesta semana o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Glauber Silveira, divulgou uma nota em que comunicou sua desistência de ocupar o comando da Secretaria de Política Agrícola, após ter seu nome indicado pela bancada de Mato Grosso. O cargo destinado ao Estado seria um reconhecimento do ministro da importância de Mato Grosso como maior produtor brasileiro de grãos.

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