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Não fujo ao debate, diz futura ministra da Secretaria das Mulheres

Eleonora Menicucci reafirma ser favorável ao aborto, mas diz que, agora, sua posição é a do governo; no comando do órgão, prioridade será combate à violência

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Por Redação
Atualização:

A futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira, reafirmou ser favorável ao aborto, mas que, no comando da secretaria, vai adotar a posição do governo. "Não fujo ao debate", declarou nesta terça-feira, 7, durante a primeira entrevista após o anúncio de sua indicação para o cargo. Eleonora substituirá a atual ministra Iriny Lopes, que vai disputar as eleições para Prefeitura de Vitória (ES).

 

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"Não seria eu se não reafirmasse o que eu já afirmei anteriormente [sobre o aborto]. A minha posição hoje é a posição de governo", afirmou a futura ministra, que toma posse nesta sexta-feira, 10. De acordo com Eleonora, a discussão sobre a legalização do aborto cabe ao Congresso. Atualmente, a prática é permitida em casos de estupro e de risco de vida para a mãe. A legalização é defendida pela militância feminista e movimentos de direitos humanos.

 

Socióloga, professora e pró-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Eleonora Menicucci de Oliveira foi indicada para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, que estaria insatisfeita com a atual gestão. Eleonora foi ex-companheira de cárcere da presidente durante a ditadura.

 

Em sua primeira entrevista, destacou o combate à violência contra a mulher a prioridade de sua gestão. Afirmou também que pretende reforçar parcerias com o Ministério da Saúde e administrações municipais para anpliar a oferta de programas voltados à saúde feminina nas cidades brasileiras.

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