07 de janeiro de 2013 | 18h26
Garcia esteve em Cuba, onde Chávez continua internado por causa de um câncer, entre os dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, e, apesar de não ter encontrado Chávez, conversou "longamente" com o vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro e com os líderes cubanos Fidel e Raúl Castro.
"Não existe nenhuma instabilidade concreta na Venezuela", afirmou Garcia a jornalistas. Ele reconheceu, no entanto, que há um "vazio constitucional" que deve ser avaliado pela Suprema Corte do país.
Segundo ele, as informações são de que o estado de saúde de Chávez é "grave" e que o presidente venezuelano está "enfraquecido, apesar de consciente".
Há uma dúvida legal se, com a impossibilidade de Chávez tomar posse no dia 10, novas eleições nacionais deveriam ser convocadas no prazo de 30 dias.
O governo chavista afirma que há espaço para que a posse seja adiada e que, ao fim de um prazo de 90 dias, renováveis por mais 90, uma junta médica avalie se Chávez deve ser declarado incapacitado para assumir --e só então novas eleições ocorreriam.
(Reportagem de Ana Flor)
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