Na TV, PT cita Bolsa Família; Serra fala de continuidade

Propaganda da candidata petista destacou resultados do programa de transferência de renda

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Por Tomas Okuda e da Agência Estado
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SÃO PAULO - O programa de transferência de renda Bolsa Família foi o destaque neste sábado, 28, durante o horário eleitoral gratuito reservado ao Partido dos Trabalhadores, cuja candidata à Presidência, Dilma Rousseff, lidera as pesquisas de intenção de voto. O Bolsa Família atende atualmente cerca de 12 milhões de famílias, favorecendo pessoas em situação de extrema pobreza, algumas das quais já teriam se desligado do programa, segundo o partido.O PT também ressaltou o projeto Próximo Passo, que oferece cursos para que a população possa aprender alguma profissão; o apoio dado ao campo, por meio de financiamentos e melhorias, como eletrificação rural; e as iniciativas de investimento em infraestrutura, como a rodovia Transnordestina.A candidata Dilma foi enaltecida como a futura "mãe do povo", em substituição ao "pai do povo", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A biografia de petista foi exibida, ressaltando-se o cargo de primeira ministra da Casa Civil e futura primeira mulher presidente do Brasil.O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, procurou ressaltar em seu programa na TV que pretende dar continuidade aos projetos com resultados positivos, corrigir problemas e "acelerar o que está devagar", numa referência aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Não quero mudar tudo", disse ele. "Não paro nada que esteja andando", acrescentou. O programa cita, por exemplo, o seguro-desemprego, o seguro-defeso (para pescadores) e os remédios genéricos.Em um momento em que houve comparação à candidata Dilma, Serra foi distinguido como "mais preparado" e mais experiente. O candidato ao senado por Minas Gerais, Aécio Neves, fez um breve pronunciamento, defendendo a candidatura de Serra, que "conhece os problemas do Brasil".A candidata Marina Silva (PV) destacou a educação em seu programa deste sábado. Segundo ela, o Brasil tem as piores notas do mundo no setor e é preciso mudar, "com educação em tempo integral". "Só se muda a história com educação", reforçou. Ela recordou, ainda, que só aos 16 anos aprendeu a ler, chegando a concluir curso de História na universidade.Eymael (PSDC) defendeu o fim do fator previdenciário. Levy Fidelix (PRTB) fez campanha contra os impostos. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) criticou a Medida Provisória 458, sobre regularização fundiária. Rui Costa Pimenta (PCO) pediu a estatização total da Petrobras.

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