PUBLICIDADE

Na hora o ginecologistas, mulheres preferem médicas

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma pesquisa feita com 600 mulheres em seis grandes cidades do Brasil mostrou que, na hora de escolher o ginecologista, 46% delas preferem profissionais do sexo feminino. A explicação: além de considerar que as médicas as compreendem melhor, as brasileiras ainda se sentem constrangidas de expor o corpo diante de um homem. O levantamento revelou que 25% das entrevistadas procuram preferencialmente ginecologistas do sexo masculino (muitas por considerarem que eles são mais delicados e cuidadosos ao tratá-las). Já 29% se declararam indiferentes. As adolescentes demonstraram predileção por médicos mais velhos, por se sentirem mais seguras com eles. Das jovens ouvidas, 32% disseram que gostam que a mãe as acompanhe. Outra constatação: a grande maioria das mulheres (69%) vai ao ginecologista para se submeter a procedimentos de rotina, o que significa que as brasileiras se preocupam em se prevenir de doenças. Elas se consultam uma vez ao ano e só voltam se surgir algum problema. A escolha do profissional, para 62% das pesquisadas, segue indicação de amigas, parentes ou de um médico de outra especialidade. Grande parte (72%) declarou já ter mudado de ginecologista, sendo que 26% destas deram como motivo da troca a insatisfação quanto ao atendimento. Seiscentas pacientes das cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre, das mais variadas faixas etárias, de adolescentes a mulheres na fase pós-menopausa, e que freqüentam consultórios particulares, responderam às perguntas propostas pelos pesquisadores. A Schering do Brasil financiou o estudo. Os dados foram coletados pela empresa Limay Marketing & Comunicação, especializada na área de saúde, e reunidos no livro ?O Branco e a Rosa ? Uma reflexão sobre a relação do ginecologista com a sua paciente?. A publicação, lançada há dois meses durante o último Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, será distribuída em consultórios de todo o País partir de fevereiro. No mesmo mês, o site www.scheringprofissionais.com.br também disponibilizará as informações. O objetivo do volume é mostrar aos médicos das demandas e reclamações das clientes, para que, dessa forma, a qualidade do atendimento melhore.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.