
09 de dezembro de 2009 | 00h19
"Olho essa questão com muita cautela, mas acredito que compromete o DEM. Quanto ao PSDB, não tenho como afirmar isso", disse, sem querer comprar briga com o governador José Serra, seu principal adversário na disputa ao Planalto.
Apesar de condenar com veemência o "mensalão do DEM", defendendo "punição mais rápida" quando as provas de corrupção são "inequívocas", Dilma defendeu os petistas que são réus no processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao chegar à festa que homenageou ex-presidentes do PT - inclusive os que tiveram os nomes envolvidos no escândalo do mensalão de 2005, como o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (SP) -, Dilma disse que os dois episódios são muito diferentes. "Não há provas contundentes contra eles, que não foram sequer julgados", insistiu Dilma. "No caso do DEM, as imagens são estarrecedoras, muito claras." Na semana passada, o presidente Lula havia dito que as cenas "não falam por si só".
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