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Na CPI, Dantas diz que respondera às perguntas dos deputados

Na terça, STF autorizou o banqueiro a ficar calado durante depoimento na comissão dos grampos telefônicos

Por Cida Fontes
Atualização:

Começou por volta das 15 horas nesta a sessão da CPI que investiga escutas telefônicas e que deve ouvir o sócio-fundador do banco Opportunitty, Daniel Dantas . Neste momento os integrantes da comissão discutem como vão conduzir os trabalhos, já que Dantas conseguiu liminar no Supremo Tribunal Federal, para fazer uso do direito constitucional de ficar calado. Ao chegar, Dantas disse na comissão que não fará nenhuma exposição inicial e que responderá às perguntas dos parlamentares. Na entrada, Dantas disse aos jornalistas que estava tranqüilo. Veja Também: Entenda como funcionava o esquema criminoso  As prisões de Daniel Dantas Ministro do STF manda soltar Braz, braço direito de Dantas Juiz do caso Dantas nega ter autorizado grampo no STF Dantas foi preso duas vezes pela Polícia Federal no mês passado, ambas por causa do inquérito da Satiagraha. Ele conseguiu a liberdade graças a liminares concedidas pelo presidente do STF, Gilmar Mendes. As decisões geraram críticas de vários setores do Ministério Público, um embate com o juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martins De Sanctis, que determinou as duas prisões, e um bate-boca com o ministro da Justiça, Tarso Genro. Escutas confirmadas Na semana passada, o delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva confirmou à CPI que a Kroll fazia escutas contra a Telecom Itália. Silva comandou a Operação Chacal. Também em depoimento na CPI na semana passada, o delegado Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha, confirmou que o grupo de Daniel Dantas está sendo investigado pela prática de escuta telefônica ilegal, além de crimes financeiros, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas e formação de quadrilha.

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