
17 de outubro de 2011 | 14h25
Ao contrário do ministro, a presidente Dilma não quis responder a perguntas sobre a situação do ministro, ao desembarcar em Pretória, na África do Sul. Depois de lembrar que Orlando Silva "é um quadro político muito importante para o País", Mercadante disse que "espera que este episódio seja superado o mais rapidamente possível". Ele lembrou que o ministro já confirmou presença no Congresso Nacional para prestar todos os esclarecimentos e que todas as denúncias serão investigadas. Ressalvou, no entanto, que "o que não pode ter é um pré-julgamento e violar o princípio da presunção da inocência". E emendou: "Vamos aguardar os fatos. Que se apresente alguma prova para que a gente possa saber do que se trata".
O ministro da Ciência e Tecnologia, que é de São Paulo como Orlando Silva, disse que não tratou do assunto com a presidente Dilma e que estava saindo em defesa do seu colega "exatamente pelo carinho que tem por ele". E insistiu em que é importante que se dê, sobretudo, o direito de defesa a quem prestou serviços relevantes e presta serviços tão importantes quanto o ministro Orlando Silva.
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