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Mulher de Pimentel perde cargo e se diz inconformada com ''correria''

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Por Eduardo Kattah e BELO HORIZONTE
Atualização:

Inconformada com a "correria" imposta pela súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu o nepotismo nos três Poderes, a mulher do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), foi exonerada do cargo de diretora do Museu Histórico Abílio Barreto. Fórum: Brecha do STF permite a prática de nepostismo? Thaís Velloso Cougo Pimentel divulgou anteontem carta à imprensa afirmando que foi convidada para assumir o cargo comissionado, preenchido sem concurso público, em 2001, na gestão de Célio de Castro. E "naturalmente" foi convidada a continuar na função após eleição de Pimentel. Na carta, ela afirma que planejava retornar para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - onde é professora do departamento de História - em dezembro, mas foi obrigada a antecipar "abruptamente" a decisão. Ela observa que a súmula visa à "moralização do serviço público no Brasil", mas não concorda que seu caso possa ser classificado como nepotismo. "Não me conformo com a correria que me foi imposta", disse. As primeiras demissões na Prefeitura de Belo Horizonte em razão da súmula vinculante do STF foram publicadas no Diário Oficial do Município de segunda-feira. Outro parente de agente público exonerado de cargo na administração pública foi Felipe da Silva Teixeira, filho do presidente da Câmara Municipal, vereador Totó Teixeira (PR).

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