Múcio nega divergência na base sobre indicações da CPI

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Por Gerusa Marques
Atualização:

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, negou hoje que haja desacordo entre governo e a base aliada para a indicação dos nomes que vão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. "Não há desacordo. Apenas queremos ver quais são as melhores posições e quem vai ocupá-las", Múcio, numa referência às divergências entre o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que não quer o colega de partido e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), na relatoria da CPI.Múcio negou que haja veto a nomes para compor a comissão, mas ressaltou que os líderes já tem assento permanente em CPIs. "É um espaço que não podemos perder. Se o regimento diz que o líder já tem assento, não tem necessidade de indicação. Senão perde o posto", afirmou ele, ao chegar no Palácio do Itamaraty para coordenar a 30ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES)Múcio reafirmou ainda que a CPI pode inibir investimentos na Petrobras. "Qualquer CPI cria inibições em relação a investimentos, cria insegurança em relação ao trabalho e dificulta as operações." Segundo o ministro, o governo está "absolutamente tranquilo" e quer colaborar para que todas as dúvidas da CPI sejam esclarecidas. "É uma chance que vai se ter de a população conhecer o papel importante da Petrobras, na economia brasileira, principalmente neste momento de crise", disse.

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