
13 de outubro de 2009 | 19h35
Na capital gaúcha, cerca de cem crianças foram levadas para a Praça Marechal Deodoro, diante do Palácio Piratini, onde ouviram a educadora Ana Maria Araújo Freire, viúva do pedagogo Paulo Freire, falar sobre a importância da educação para o desenvolvimento do País.
Nas chamadas "escolas itinerantes" educadores iam aos acampamentos e também acompanhavam deslocamentos ensinando os filhos dos sem-terra. No início deste ano, por acordo com o Ministério Público Estadual, o governo do Rio Grande do Sul extinguiu o sistema, que funcionava há 12 anos, e se comprometeu a oferecer transporte para os filhos dos sem-terra se deslocarem até as escolas fixas das regiões onde estão os acampamentos.
Segundo o MST, a promessa não foi cumprida, e cerca de 600 crianças perderam o ano letivo. A Secretaria da Educação afirma que disponibilizou transporte e matrículas aos interessados.
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