MST pede rapidez na avaliação de terras públicas

Movimento se reuniu com governo paulista na manhã desta quinta-feira

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Por Carolina Freitas
Atualização:

Uma comissão formada por dez integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) se reuniu nesta quinta-feira, 13, com o presidente da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Gustavo Ungaro, e com o secretário-adjunto da Casa Civil do Estado de São Paulo, Rubens Cury, no Palácio dos Bandeirantes. Os sem-terra reivindicam maior rapidez na avaliação de terras públicas estaduais que possam ser usadas para a reforma agrária.

 

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Na manhã desta quinta-feira, 13, manifestantes do MST foram de seu acampamento em frente ao Estádio do Pacaembu até as proximidades do Palácio, sede do governo de São Paulo. Cerca de 800 deles, segundo informações do grupo, aguardam pacificamente o retorno da comissão na altura do número 2.000 da Avenida do Morumbi, zona sul da cidade. A Polícia Militar (PM) calcula que haja 400 manifestantes. Um cordão da força tática da PM bloqueou a passagem dos sem-terra por volta das 12h30. Os manifestantes se posicionaram a cerca de três metros dos policiais, formando também um cordão de bandeiras vermelhas da entidade.

 

O líder do MST, João Pedro Stédile, estima que haja 800 mil hectares de terras públicas griladas nas regiões do Pontal do Paranapanema e de Iaras. Ele falou da necessidade de aumentar o plantio de alimentos em vez de, por exemplo, destinar terra para a produção de eucalipto. "Tem de plantar comida, não eucalipto nestas áreas", disse.

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