
09 de dezembro de 2009 | 18h41
Os sem-terra montaram barracos no quintal e na entrada da sede, que funciona numa casa térrea. Eles tinham colchões e mantimentos, já que a disposição era de permanecer vários dias no local.
A principal reivindicação é a retomada dos assentamentos na região. De acordo com o MST, o Incra vistoriou 11 fazendas improdutivas, com um total de 15 mil hectares, mas demora para assentar as famílias. O movimento reclama que o processo de arrecadação de outros 60 mil hectares de terras da União, ocupadas indevidamente por particulares, está atrasado.
Processos
Entre as áreas reivindicadas, o MST incluiu a fazenda Santo Henrique, da Cutrale, invadida e depredada em outubro por militantes do grupo. Durante a invasão, foram destruídos 12 mil pés de laranja. Um inquérito policial, na Delegacia de Borebi, apura a ação dos sem-terra.
Lideranças locais do MST também são investigadas por desvio de verbas obtidas com a venda de eucalipto no assentamento Zumbi dos Palmares. O processo corre na Justiça Federal de Ourinhos. Os invasores do Incra pretendem permanecer na unidade até que sejam atendidos pelo superintendente estadual. A superintendência do Incra em São Paulo não se manifestou sobre a invasão.
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