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MST faz protestos em 12 estados

Movimento dos Sem Terra ocupou sedes do Ministério da Fazenda em quatro estados

Por Central de Notícias
Atualização:

Em um ação conjunta, integrantes do MST de todo o Brasil fizeram protestos em 12 estados nesta terça-feira, 11, segundo informações do próprio movimento. O ato principal foi a invasão do saguão do Ministério da Fazenda, em Brasília, por integrantes do Movimento dos Sem Terra que queriam uma reunião com Guido Mantega, ministro da Fazenda. O movimento alega que a política do governo Lula privilegia o agronegócio em detrimento da agricultura familiar, e exigem maiores investimentos no programa de assentamentos.

 

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Além de Brasília, mais três estados tiveram suas sedes do ministério da Fazenda ocupadas por integrantes do Movimento dos Sem Terra. Três superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária também foram invadidas pelo movimento.

 

O MST exige o descontingenciamento de R$ 800 milhões do orçamento do Incra para este ano e aplicação na desapropriação e obtenção de terras, além de investimentos no passivo dos assentamentos.

 

Brasília

 

Mais de três mil trabalhadores rurais do MST e da Via Campesina ocuparam o Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios.

 

Belém

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Cerca de 850 trabalhadores do MST ocuparam a delegacia do Ministério da Fazenda, depois de sete dias de marcha de 200 quilômetros, do município de Irituia até a capital do estado, pela rodovia Belém-Brasília.

 

Curitiba

 

A representação do Ministério da Fazenda, no centro da cidade, foi ocupada por cerca de 400 Sem-Terra. Em frente ao Incra, estão acampados mais 100 trabalhadores rurais, na luta pela Reforma Agrária.

 

Cuiabá

 

Na capital do Mato Grosso, 1.200 trabalhadores de diversos movimentos sociais do campo atuantes no estado, com apoio político da CPT, do Centro Burnier Fé e Justiça e Assembleia Popular, ocuparam o prédio da Receita Federal, órgão do Ministério da Fazenda.

 

São Paulo

 

Os mil marchantes do MST, que chegaram ontem à cidade após uma caminhada de 100 km, fizeram um protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda para denunciar a política econômica do governo federal, que impede a realização da Reforma Agrária.

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Porto Alegre

 

Cerca de mil trabalhadores e trabalhadoras da Via Campesina montaram um acampamento, na manhã desta terça-feira, no pátio do Ministério da Fazenda. Em Florianópolis, 400 trabalhadores do MST fizeram protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda.

 

Salvador

 

Na capital baiana, cerca de 400 integrantes do MST ocuparam a superintendência do Incra, em protesto contra os cortes do orçamento da Reforma Agrária e em defesa do assentamento das 28 mil famílias acampadas em todo o estado.

 

Ceará

 

Em todo o estado, cerca de 1.500 mil pessoas estão mobilizadas. Em Fortaleza, Sem-Terra ocuparam o Incra, na Avenida José Bastos. No município de Caucaia, foi ocupada uma fazenda improdutiva. Foram realizados protestos em órgãos públicos em diversos municípios.

 

Petrolina

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A sede do Incra, no Sertão do Estado, foi ocupada por cerca de 150 famílias do MST para fortalecer as reivindicações da marcha estadual. No primeiro dia da marcha, 2.500 trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem-Terra de Pernambuco caminharam 12 km da cidade de Pombos, no Agreste Pernambucano, até o município de Vitória de Santo Antão. Na chegada a Vitória, foi realizado um ato publico no centro da cidade com panfletagem e exposição de fotos dos 25 anos do MST.

 

Maceió

 

Cerca de 600 agricultores de várias regiões de Alagoas chegaram pela manhã para se somarem às mobilizações da jornada nacional de lutas. No Estado de Alagoas, marcado pela concentração fundiária e pela super-exploração da mão-de-obra do campo na monocultura da cana-de-açúcar, são contabilizadas hoje 5.890 famílias acampadas organizadas pelo MST.

 

Mato Grosso do Sul

 

Divididos em duas colunas, 850 Sem-Terra iniciaram uma marcha no sábado, que chegará sexta-feira à capital Campo Grande. Com o lema "Terra, Trabalho e Soberania", a 6ª Marcha Estadual alerta sobre necessidade da Reforma Agrária para a construção de uma alternativa à crise econômica.

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