
17 de janeiro de 2013 | 19h41
Em nota, o MST dizia que o trem da Vale foi parado "por justiça para Felisburgo e pela suspensão dos despejos, em meio a fazenda improdutiva da empresa Fibria, Rancho Miura". O movimento afirma, no texto, que há 21 despejos para serem executados pelo governo de Minas Gerais. "São áreas improdutivas que por lei já deveriam ter sido destinadas a reforma agrária", protesta.
O Incra informou que vai se reunir com as lideranças do movimento para tratar as questões levantadas e intermediar junto ao governo de Minas Gerais que envie representantes, como foi reivindicado pelo MST. Na nota enviada aos jornais, o sem-terra exigiam também uma reunião com o secretário de "segurança pública" do Estado. A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social de Minas não confirmou a presença do secretário na reunião. O encontro será na próxima terça-feira (22), 16 horas, em Belo Horizonte. Procurada, a Secretaria de Estado de Regularização Fundiária disse que iria se inteirar melhor do assunto antes de se manifestar, e não havia retornado até 18h30.
Por meio de sua assessoria, a Vale informou que acompanhou a manifestação, e que não houve maiores problemas além do prejuízo provocado pelo atraso nas operações do trem. A capitã da Polícia Militar Adriana Alfenas, de Tumiritinga, informou que as negociações entre a PM, representantes do Incra e do movimento foram pacíficas, sem transtornos para a população.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.