
26 de junho de 2017 | 20h25
RIO - O Ministério Público do Estado do Rio investiga a razão pela qual o ex-policial militar Flávio Melo, que não tem curso superior, é uma das cinco pessoas que dividem a cela com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio. O espaço é exclusivo para presos com formação universitária. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) afirma que há uma ordem judicial determinando que Melo permaneça nesse presídio. O Ministério Público suspeita que o ex-policial seja segurança ou até mordomo de Cabral. A investigação foi divulgada nesta segunda-feira, 26, pelo telejornal RJTV 2.ª Edição, da TV Globo.
Em 2011 Melo foi flagrado dirigindo um carro onde havia criminosos que tentavam sair da favela da Rocinha, cercada durante a operação policial que antecedeu a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O PM foi expulso da corporação e condenado a 21 anos de prisão pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Ele conheceu Cabral no presídio de Bangu 8, para onde foi transferido depois de cumprir pena no presídio federal de Campo Grande (MS).
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