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MP denuncia Stédile e outros 36 por invasão na Aracruz

Eles foram denunciadas por dano qualificado, furto qualificado, formação de quadrilha, seqüestro e cárcere privado e lavagem de dinheiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou nesta segunda-feira 37 pessoas por cinco fatos relacionados à invasão do horto florestal da Aracruz no dia 8 de março deste ano. Entre elas, um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, João Pedro Stédile. Elas foram denunciadas por dano qualificado, furto qualificado, formação de quadrilha, seqüestro e cárcere privado e lavagem de dinheiro. Além do inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público baseou sua acusação na investigação da Promotoria de Barra do Ribeiro (RS), que ficou encarregada do caso. O promotor da cidade, Daniel Indrusiak, disse que a investigação prossegue, pois também deverá avaliar a natureza e a forma de financiamento dos grupos que participaram da ação. O Ministério Público também solicitou a quebra de sigilo bancário de três entidades de trabalhadores rurais. Os detalhes da denúncia estão sendo explicados pelos procuradores do Ministério Público estadual. Indrusiak observou que estes são grupos "extremamente organizados com ramificações diversas e estrutura dispendiosa". A denúncia por lavagem de dinheiro foi fortalecida por evidências encontradas durante busca e apreensão de documentos em duas sedes de entidades, explicou o promotor. Ele disse que foram encontrados cerca de US$ 10 mil dólares em espécie, de 7 mil a 8 mil pesos chilenos, e um valor semelhante em reais.

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