
05 de janeiro de 2015 | 17h20
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da ConfederaçãoNacional da Agricultura (CNA), assume o Ministério da Agricultura com a missãode fazer a ponte entre o governo e o agronegócio. Sua indicação, no entanto,foi duramente criticada por movimentos sociais e por integrantes do próprio PT.
Veja quem se opõe a Kátia Abreu:
Petistas da ala mais à esquerda do partido criticaram a indicação da senadora em razão de sua ligação com a bancada ruralista e com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entidade considerada alinhada com causas divergentes a dos movimentos sociais
A nova ministra encontra reistência entre representantes de movimentos ligados à questão agrária em razão de sua reistência à pauta da reforma agrária.
Durante a votação do Código Florestal no Congresso, em 2012, o posicionamento da senadora pela aprovação de pontos considerados polêmicos pelos ambientalistas acirrou o debate entre movimentos sociais e ruralistas.
No Senado, a bancada ruralista defende a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere para o Legislativo o poder de demarcar reservas indígenas. A proposta é duramente criticada por grupos indígenas.
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