Mortes por armas de fogo dobraram na década de 90

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Por Agencia Estado
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A taxa de homens de 15 a 24 anos que morreram assassinados por arma de fogo quase dobrou na década de 90, entre 1991 e 2000, passando de 38 por 100 mil habitantes para 72 / 100 mil. Os dados são parte da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgada hoje, e que revela que o Rio de Janeiro apresenta a pior taxa, já que o índice de homicídio de jovens com armas passou de 125 para 181,6 por cem mil habitantes. Por outro lado, a mortalidade infantil está diminuindo no País. Segundo a pesquisa, a mortalidade infantil no Brasil passou de 42,6 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, em 1992, para 27,8 óbitos por mil nascidos vivos, em 2002, ou seja, houve um decréscimo de 35% no período. "As crianças sobrevivem, mas lá na frente, os rapazes morrem de maneira estúpida. Estamos economizando vidas, porém mais tarde elas são expostas à mortalidade pior possível", diz o demógrafo do IBGE Celso Simões, responsável pela análise dos dados de mortalidade. O levantamento mostra também que as armas de fogo são utilizadas em 68% dos óbitos por homicídios no País. Leia mais IBGE destaca queda de rendimento no mercado de trabalho Número de idosos está crescendo rapidamente, mostra IBGE Número de analfabetos diminui

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