18 de novembro de 2010 | 13h02
Nascido no distrito de Santa Clara, em Buick, hoje Tupanatinga (PE), Rocha filiou-se ao Partido Comunista em 1938, tornando-se dirigente em 1967. Chegou a ser preso em Mato Grosso durante o regime militar, quando havia adotado o codinome Tibúrcio Melo. Levado para o Doi-Codi em São Paulo, foi vítima de torturas. Ao fugir de um hospital, ele abrigou-se na casa de um professor em São Paulo, com o nome de Tadeu Melo.
Nesse período, retomou o trabalho de esculpir na madeira. Com a anistia política, Rocha foi apresentado a Pietro Maria Bardi e fez a primeira exposição, em 1980, no Sesc do Carmo. Com o talento reconhecido, realizou várias exposições coletivas e individuais, tendo peças permanentes em vários museus.
Em 1986, foi convidado oficial do secretário-geral do Partido Comunista soviético, Mikhail Gorbachev, para visitar a União Soviética. Lá, não resistiu à vocação artística e, aproveitando-se da abundância de madeira, fez nove esculturas que foram doadas a três museus. Espedito deixa oito filhos, além de netos e bisnetos.
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