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Moradores replantam flores onde Toninho do PT morreu

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um grupo de moradores de Campinas replantou neste sábado cerca de 130 mudas de flores no local onde o prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, foi assassinado há quase três anos. Segundo a moradora Maria Onice Félix da Silva, dezenas de flores haviam sido plantadas no terreno logo após a morte do prefeito, em 10 de setembro de 2001, mas foram arrancadas no começo de julho. Uma cruz construída sobre uma base de concreto também foi destruída, contou. Os moradores plantaram o jardim e ergueram a cruz para homenagear Toninho no lugar onde o carro que dirigia parou, após ele ter sido atingido pelo tiro que o matou, às margens da Avenida Mackenzie. O terreno pertence à Fundação das Entidades Assistenciais de Campinas (Feac) e não há informações de nenhum projeto de construção no local, disse Maria Onice. "A Feac disse que não pretende dispor do terreno e também não tem nenhum projeto imediato para o local", afirmou a moradora. Ela disse desconhecer quem teria arrancado as flores e destruído a cruz. Maria Onice disse que o grupo de 14 pessoas que cuida do jardim irá reconstruir também a cruz. Entre outras flores, os moradores plantaram bico de papagaio, espada de são jorge, sálvia e perpétua, plantas resistentes ao sol. "Os girassóis eles não arrancaram", contou Maria Onice. De acordo com ela, o jardim ocupa uma área de cerca de 50 metros quadrados. "O local é uma importante referência da história de Campinas, em respeito à memória do prefeito". Os moradores que cuidam do jardim são dos bairros Santa Mônica, São Marcos, Jardim Campineiro e Vila Brandina. "São amigos e companheiros de movimentos sociais de Toninho", disse Maria Onice. A viúva do prefeito, Roseana Garcia Moraes, participou do replantio das flores. O processo sobre o assassinato corre na Justiça de Campinas e tem como réu o seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho.

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