Moka nega irregularidades em processos fiscais no MS

Deputado federal do PMDB chegou a ser cotado para assumir pasta da Agricultura

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Por Agencia Estado
Atualização:

O deputado federal Waldemir Moka Miranda Britto (PMDB-MS) negou qualquer tipo de irregularidade em oito processos de execução fiscal que tramitam contra ele no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Moka chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Agricultura no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Grande parte dos processos foi impetrada pela Vara de Execução Fiscal da Fazenda Pública Municipal de Campo Grande e trata de dívidas relacionadas ao pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Moka informou que as dívidas são referentes a dois terrenos doados há mais de dez anos à Associação dos Moradores de Porto Murtinho (Assmur) e que foram contraídas pela entidade. "Na época, a cidade sofreu com várias enchentes e eu fiz a doação pública, por meio de uma procuração, dos terrenos", disse o deputado. "Eu não tenho um centavo de dívida", reiterou Moka. Ele admitiu, no entanto, outros processos relacionados aos crimes de calúnia, injúria e difamação, impetrados pelo ex-governador Zeca do PT e por seu irmão, Heitor Miranda. Na ocasião, a Executiva Estadual do PMDB divulgou uma nota acusando os irmãos de terem se beneficiado da privatização do Porto de Murtinho. Além de Moka, assinaram o documento o então senador Ramez Tebet e o deputado Nelson Trad. Os processos foram arquivados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Moka admitiu que o embate político em Mato Grosso do Sul prejudicou sua indicação ao Ministério da Agricultura e disse que tem maturidade para entender as críticas feitas pelos seus adversários. "Se tem o veto político, eu vou respeitar", concluiu.

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