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Missas lembram 60 anos da morte de Santa Paulina

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os 60 anos da morte de Santa Paulina foram lembrados nesta terça-feira na Capela da Sagrada Família, no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. A capela, que guarda os restos mortais da primeira santa brasileira, estava lotada de fiéis. A missa desta terça foi a primeira em memória da freira após sua canonização pelo papa João Paulo II, em 19 de maio, no Vaticano. O padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Menor, celebrou a cerimônia. "Ninguém está aqui hoje por acaso", disse o padre, na abertura da missa, durante a qual relembrou passagens da história da religiosa, apontando-a como exemplo para os católicos. "Quando o médico precisou amputar o braço da nossa santa, lá pelos idos de 1940, sabem o que ela disse? ´Como vou poder abraçar meu Jesus quando eu morrer e for para o céu?´ E a gente só reclama da vida e se esquece de abraçar os amigos." A história arrancou um longo suspiro da aposentada Maria de Albuquerque Junqueira, de 79 anos, que assistia à missa de pé, quase na porta da capela lotada. Devota de Santa Paulina, dona Maria errou algumas vezes os cânticos. Ela ainda chamava a religiosa de madre. "São tantos anos rezando para a Madre Paulina", explicou. "Escreve aí que eu não vim pedir nada, não. Tenho saúde e só tenho que agradecer." O policial militar Ivanilson de Souza, de 38 anos, que também acompanhou a missa em pé, garantiu que não foi pedir proteção à santa. "Todos nós precisamos disto." Souza disse que não perde as missas que celebram a história da primeira santa brasileira. "A gente tem que dar valor à nossa santa." Os 60 anos da morte da santa também foram lembrados nesta terça-feira na cidade catarinense de Nova Trento, onde a religiosa fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição e iniciou seus trabalhos, cuidando de doentes e de necessitados. A prefeitura decretou feriado na cidade para que os devotos pudessem participar das missas e homenagens. Para o próximo domingo está prevista a festa litúrgica de Santa Paulina. Sessenta policiais cuidarão da segurança durante a celebração.

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