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Missa em SP reúne amigas de Madre Paulina

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Por Agencia Estado
Atualização:

A primeira missa em ação de graças pela canonização de Madre Paulina, realizada na capela da congregação onde ela passou seus últimos anos de vida, atraiu hoje cerca de mil fiéis, entre os quais algumas freiras que conviveram com a santa na primeira metade do século passado, quando ainda eram jovens noviças. A celebração foi presidida pelo arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns. A Capela da Sagrada Família - local da missa - fica na sede da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, no Ipiranga, zona sul, que foi fundada por Madre Paulina. Foi ali que ela morreu, em 9 de julho de 1942. A capela guarda ainda hoje seus restos mortais. Emocionada durante quase toda a missa, Yolanda Bernardi, de 83 anos - conhecida como irmã Celina - era uma das freiras presentes à celebração que acompanharam Santa Paulina em vida. "Entrei com 14 anos na congregação e por sete anos convivi com ela", disse. "O que mais me prendeu a ela foi a sua humildade, simplicidade e vida de oração." Para irmã Sabina Dalla Brida, de 81 anos, que de 1934 a 1942 esteve com Madre Paulina na sede da congregação, a lembrança que ficou foi de "uma mulher com personalidade forte espírito decidido, mas ao mesmo tempo muito humana". Sabina acredita que Paulina passará a ser conhecida como a santa dos probres e excluídos, por causa do trabalho que realizou durante a vida. A celebração de hoje começou às 16 horas e terminou por volta das 17h30. D. Paulo pediu que a primeira santa do Brasil zelasse pela saúde do papa João Paulo II. E, bem-humorado, emendou: "A senhora vai ter muito mais trabalho conosco, vamos pedir muito a sua intercessão."

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