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MIR reivindica explosão em consulado brasileiro no Chile

Por Agencia Estado
Atualização:

O Exército Geral dos Povos-Pátria Livre (EGP-PL), facção do Movimento de Esquerda Revolucionário (MIR), assumiu a responsabilidade pela explosão de uma bomba de efeito moral num banheiro do consulado brasileiro em Santiago, no Chile. O grupo justificou o ataque por causa das "arbitrariedades do poder político e judicial brasileiros" e das condições em que estão presos três chilenos, dois colombianos e uma argentina, condenados a 30 anos de prisão pelo seqüestro do publicitário Washington Olivetto. O ministro do Interior chileno, José Miguel Insulza, afirmou que o "fato é preocupante" porque " a bomba foi posta dentro do consulado", anteontem, onde causou pequenos danos. Olivetto foi seqüestrado em 2002 em uma ação conjunta do MIR-EGP-PL (facção ligada ao colombiano Exército de Libertação Nacional) e da Frente Patriótica Manoel Rodrigues (FPMR). O líder do grupo, Maurício Hernandez Norambuena, está há um ano na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes. O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa pediu à Justiça que Norambuena fique por tempo indeterminado em Bernardes - a lei que regula essa prisão estipula um máximo de um ano de internação. O chileno deve ainda cumprir duas sentenças de prisão perpétua no Chile. O ministro Celso de Mello, do STF, informou em Brasília que desde novembro está pronto para julgar o pedido de extradição de Norambuena, mas a defesa do condenado tem pedido sucessivos adiamentos.

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