O ministro Carlos Ayres Brito afirmou ontem que o empresário Marcos Valério começou a "montar um esquema doloso" em 1998. O comentário, feito durante seu voto pelo arquivamento do pedido de ação penal contra Valério por falsidade ideológica, se refere à descoberta pela CPI dos Correios de que o publicitário emprestara dinheiro para a campanha ao governo de Minas do hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB). O empréstimo, de R$ 9 milhões, teria irrigado o caixa 2 da campanha do tucano e seria fruto de um crédito tomado no Banco Rural por meio da DNA.