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Ministro dos Transportes defende operação tapa-buracos

Ele disse que boa parte dos problemas apontados por relatório do TCU já teria sido sanada pelo governo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Entre março e abril deste ano, o TCU orientou o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) a cumprir determinação do tribunal limitando em 15% essa "margem de erro" nos custos referentes à compra de asfalto. O limite praticado anteriormente era de 23%. Segundo passos, o DNIT, tão logo recebeu essa comunicação, determinou aos seus escritórios regionais que reduzissem a margem da BDI nas obras da operação para o teto de 15%. Apesar disso, o ministro disse que se, "eventualmente, em alguma planilha de execução de projeto constar um valor diferente do determinado pelo tribunal, isso será ajustado". Passos afirmou também que a fiscalização do TCU em alguns contratos pode ter sido feita antes de o problema ter sido resolvido e que essas informações podem não ter sido atualizadas depois que o ajuste foi concretizado. O TCU afirmou que, no caso específico de um trecho da BR 226, no Maranhão, há indícios de que não foi respeitado o desconto mínimo de 20% nos custos da obra (em relação à tabela-padrão do DNIT) que o governo determinou que deveria ser aplicado nos casos de obras executadas sem licitação. O diretor de Infra-Estrutura do DNIT, Ideraldo Caron, contestou a afirmação do TCU e afirmou que um desconto de 20,52% foi aplicado nesse caso.

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