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Ministro do TCU encontra Renan e Cunha e pede votação rápida das contas de ex-presidentes

Augusto Nardes apresentou aos presidentes do Senado e da Câmara a defesa do governo sobre as 'pedaladas fiscais'; segundo ele, a análise das contas de ex-governantes pelo Congresso possibilitaria que contas de Dilma também sejam apreciadas pela Casa

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Por Rachel Gamarski
Atualização:

BRASÍLIA - Após receber a defesa do governo sobre as contas da presidente Dilma Rousseff, o ministro e relator das contas no Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediu apoio ao presidente do Senado para que as contas dos ex-presidentes que estão paradas no Congresso sejam votadas o mais rápido possível. Isso possibilitaria que as contas de Dilma também sejam apreciadas pela Casa. "Prioridade é a questão da votação das contas˜, afirmou ao sair da residência oficial de Calheiros em Brasília.

O ministro do TCU, Augusto Nardes, é orelator das contas do governo de 2014 é Foto: ED FERREIRA/ESTADÃO

 

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Nardes comunicou ao presidente do Senado o recebimento da defesa do governo para o caso das pedaladas fiscais e, em seguida, seguiu para a casa do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o mesmo objetivo. 

O ministro do TCU ressaltou que determinou urgência, mas não apresentou prazo para que o relatório seja apresentado. "Praxe são 10 ou 15 dias, mas pode ser preciso demanda adicional", disse, enquanto caminhava para a casa de Cunha, que fica próxima à residência de Renan. 

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, também estava no encontro mas, segundo Nardes, ele não sabia da presença de Barbosa e foi um "acaso". Segundo o ministro do TCU, Barbosa demonstrou interesse em se reunir com os ministros do tribunal. "Ele disse que tem interesse em falar conosco e eu disse que estarei disponível na próxima semana".

Cunha. Ao sair da residência do presidente da Câmara, Nardes afirmou ter apresentado também ao deputado o documento com a defesa das contas da presidente Dilma referentes ao ano passado. Segundo Nardes, Cunha demonstrou ser favorável a uma votação mais rápida das contas de outros presidentes que estão paradas na Casa.

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